Páginas

25.12.11

Resenha - KOBATO #01



Olá, caros leitores!

Antes de qualquer coisa, deixo aqui minhas felicitações para o Natal e, de antemão, para o Ano Novo! 

Em seguida, e mais uma vez, deixo sinceras desculpas pela minha falta de atualização no blog. Sei que quem acompanha o Yon-Koma sempre fica na expectativa de novas postagens e, por isso, adotarei medidas que minimizem esse hiato entre elas. Não é muito do meu agrado, mas passarei a deixar alguns posts "de molho" a fim de evitar esses imprevistos da minha vida offline.

Agora chega de desculpas e vamos ao que interessa, afinal, vocês já passaram tempo demais esperando! A seguir, entrem no clima de fim de ano (Natal & Ano Novo) conhecendo um pouco sobre o mangá Kobato!



       NO JAPÃO       

O mangá Kobato foi serializado inicialmente na revista mensal japonesa Sunday Gene-X (Shogakukan) em janeiro de 2005. Após um período de hiato, o título foi reiniciado na Newtype, em novembro de 2007, pela Kadokawa Shoten. A estória chegou à sua conclusão no Japão, fechando um total de seis volumes, em julho do presente ano.

Além do mangá, Kobato também ganhou duas light novels nas páginas da Kadokawa. A primeira delas, entitulada "As Garotas Vêm do Paraíso" (空から来た少女), foi serializada no ano de 2010. Poucos meses depois, em julho do mesmo ano, a segunda light novel foi publicada - "Apenas Um Desejo" (たったひとつの願い).

Como é de praxe acontecer com as obras do grupo CLAMP, seja pela qualidade técnica (cenários e char designer) ou pelo forte apelo que o grupo tem no mercado, Kobato também ganhou dois guidebooks em 2010: Characters Collection e Happy Memories.

Por fim, vale dizer que o mangá ganhou uma adaptação animada em outubro de 2009, contando com um total de 24 episódios. Por ter sido concluído previamente ao mangá, o anime criou um final (e, em certa medida, um desenvovimento) próprio/original.


       O MANGÁ       

Segundo o release da versão brasileira do mangá, que você já conferiu AQUI no YK, "A história gira em torno de uma charmosa garota chamada Kobato Hanato, cuja missão é encher uma misteriosa garrafinha com corações feridos para conquistar o direito de ir para 'um lugar onde ela deseja ir'".

Nesse primeiro volume somos apresentados à protagonista Kobato Hanato e ao seu tutor, o cachorrinho azul de pelúcia Ioryogi, cuja tarefa é fazer a "Bobato" adaptar-se ao mundo humano - o que implica sua vinda de outro mundo - para que esta possa realizar o seu sonho.

Como é típico do CLAMP, ao longo dos capítulos - que mais parecem estorinhas fechadas - vários outros personagens de vários outros mangás do grupo vão aparecendo... Não dá para saber, ainda, se todos terão alguma relevância para o desenvolvimento da estória ou estão alí só como fanservice. Posso citar as irmãs Elda e Freya e a Confeitaria Chiroru (todos do mangá Chobits), a "avó" da Kohane (em xXxHolic) e uma das personagens de Angelic Layer (cujo mangá/anime ainda não conheço).

Não há muito mais o que acrescentar à sinopse da série. Kobato #01 é de fato a porta de entrada para conhecermos o mundo, os personagens e as tramas que circundarão os demais cinco volumes do mangá.  

Um fato curioso, e que veio bem a calhar, é que o mangá inicia-se em meio às comemorações de fim de ano, nos mostrando um pouco dos costumes japoneses na data de Natal e de Ano Novo. É muito meigo ver a Kobato vestida de "Mamãe Noel" trabalhando na Confeitaria Tirol (conhecida também como Confeitaria Chiroru) e, ao receber um bolo de Natal como pagamento, desfazer-se dele, sem a menor exitação, para atender ao desejo de uma mãe que prometeu ao filho um bolo daquela confeitaria.

É nesse clima que avançamos na leitura do mangá em questão. Além de ir aprendendo os costumes da sociedade humana (japonesa, nesse caso), Kobato busca afastar as inquietações do coração das pessoas. Por mais que isso seja uma "obrigação" para atingir seu objetivo, tão logo percebe-se que isso também traz satisfação ao próprio coração da protagonista.


Ao término da leitura ficamos com algumas perguntas que devem ser respondidas sem muita pressa nas edições seguintes: de onde veio a Kobato e para onde ela quer ir? Por que ela precisa realizar aquela missão para ir onde deseja? O que há debaixo do chapéu da Kobato? Quem, de verdade, é o Ioryogi? Qual a relação entre a Sayaka e o Fujimoto? E a quem a vidente se referiu ao dizer "alguém que cruzará seu caminho poderá mudar o seu desejo"?

No mais, achei uma leitura bem leve e interessante. Diferente da maioria dos mangás mais recentes do CLAMP, Kobato não parece querer "reinventar a roda" e, nesse caso, é um aspecto bastante positivo. Tudo indica que a estória terá início, meio e fim bem definidos.

A Kobato é uma personagem bem meiga e bestinha, dando aquele ar de graciosidade e de leve comédia à leitura. Por outro lado, temos o "mascote" Ioryogi, todo nervosinho, mas que logo transparece estar bastante preocupado com o futuro da personagem-título, sendo ele o "guardião" da maioria dos segredos que devem ir sendo revelados pouco a pouco.

Por todos os motivos antes citados, RECOMENDO a leitura.


       A VERSÃO BRASILEIRA       

No Brasil, como vem sendo regra até o momento com títulos do CLAMP, a publicação de Kobato é realizada pela Editora JBC, por meio do selo JBC Mangás.

Para nossa surpresa, a JBC adotou uma periodicidade trimestral para o mangá, que possui apenas seis volumes e que já foi concluído no Japão. Embora esse maior espaçamento tenha gerado grandes expectativas quanto a uma edição especial do título por aqui, o que se viu foi o mesmo padrão de sempre.

Aliás, Kobato #01 sofreu da situação que gerou o "movimento" #VergonhaJBC no twitter há poucas semanas: uma maior transparência das folhas já de baixa gramatura. Lendo o mangá sob uma luz fluorescente comum, infelizmente, dá pra ver de maneira bem nítida o outro lado da folha (sem virá-la, claro). Espero sinceramente que isso não volte a acontecer.

Há algumas poucas gírias em todo o primeiro volume. As que existem, faz-se necessário destacar, estão bem encaixadas no contexto/personagem, favorecendo a leitura. Assim como vem ocorrendo com Bakuman, a JBC parece ter acertado.

Kobato tem classificação etária 14 anos, periodicidade trimestral, preço de capa de R$10,90 e tradução de Rica Sakata. Oficialmente, encontra-se no checklist de Novembro. Isto é, próximo volume estará disponível apenas em Fevereiro de 2012.


E você, caro leitor? O que achou dessa primeira edição de Kobato? Aguardo opiniões, discussões e/ou dúvidas nos comentários!


9 comentários:

  1. Nem comprei, deixei pra ler em scans e depois comprar da Viz, Kobato é uma personagem muito amada por mim pra eu simplesmente pegar uma versão furreca e ter isso como coleção.

    ResponderExcluir
  2. Não me empolguei mesmo com o Kobato. Definitivamente não sou um fã do CLAMP.
    Mas a edição realmente ficou bem ruim com aquele "papel vegetal" que usaram.

    ResponderExcluir
  3. Ainda não chegou aqui na minha cidade... mas, mesmo com essa péssima edição brasileira, quero bastante ler Kobato, então acho que vou comprar (quando chegar aqui) !

    ResponderExcluir
  4. @Mauricio
    Poxa, que pena. Kobato é um dos mangás mais "objetivos" do grupo, apesar de esse PRIMEIRO volume só começar a desenvolver o roteiro lá pelos 2 últimos capítulos...

    Claro que não é um mangá seinen ou josei, mas tem seus momentos mais reflexivos e que o torna uma leitura bestinha mas bem significativa. Se tiver como continuar acompanhando, acho que vc pode até gostar da série.


    @Submarino
    Acabei pegando emprestado para ler, mas foi comprado numa comic shop aqui do Recife, já que nemsei quando vai chegar... Basta vero exemplo de Bakuman, que o 1º volume só chegou no final de novembro... =X

    @Ketsura
    De verdade, acho que a JBC podia ter dado um UP na edição desse mangá, já que é o único trimestral da editora.

    Kobato tem até um ar de artbook. As ilustrações são lindíssimas.

    ResponderExcluir
  5. @Ikari387

    É verdade, Bakuman chegou aqui na cidade só mês passado (e já comprei), e o segundo deve chegar ainda essa semana (já que no site da JBC, está programado para o dia 26 - fase 2, claro)

    ResponderExcluir
  6. Não dá, não, Ikari. Eu nunca fui muito com cara dos trabalhos do CLAMP, não me lembro de nenhum que eu tenha realmente me interessado. E não foi com o Kobato que isso mudou. Mas como eu sempre digo, é questão de gosto e o meu é meio complicado mesmo.

    Só lendo nos comentários sobre a dificuldade do pessoal em conseguir os mangas fora do eixo Rio/São Paulo é que eu tomo dimensão do quanto sou sortudo. Parece que fora daqui o acesso a mangas é realmente complicado. Uma pena.

    ResponderExcluir
  7. @Mauricio

    Sobre a distribuição dos mangás... aqui na minha cidade, no interior do Rio Grande do Sul, nem é tão difícil assim conseguir os mangás.

    Na verdade, os da editora Panini, são até bem fáceis, já que minha cidade ainda se encontra na chamada "Fase 1" da editora. Então, uns 2 ou 3 dias depois que são lançados em São Paulo, já chega aqui.

    o problema são os mangás de outras editoras. Para a JBC, por exemplo, minha cidade faz parte da "Fase 2", ou seja, os mangás chegam aqui apenas 3 meses depois que são lançados em São Paulo/Rio. O volume 2 de Bakuman só conegui comprar essa semana!

    Mas, apesar de tudo, consigo me organizar bem e, mesmo com alguns atrasados de vez em quando, adquiro todos os mangás que eu quero.

    ResponderExcluir
  8. E comprar online? Compensa pra vocês? É difícil? Fica caro com o frete?
    Eu sempre vivi em São Paulo, então, não faço idéia de como são as coisas fora daqui.

    ResponderExcluir
  9. que bostões!!kkkkkk vcs nem tem nenhum comentário véi!!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir

Solte o verbo!